terça-feira, 1 de setembro de 2015

Trepada fantástica!

Meu “tatara tataravô” tinha uma fazenda de café aqui no sudeste na época que ainda se utilizava trabalho escravo. Porém, com o declínio da produção cafeeira, a fazenda faliu e teve a maior parte de seus hectares vendidos por seus descendentes, restando apenas um herdeiro, o tio Carlinho.

Sou bicho da cidade. Adoro a agitação urbana, mas não recuso um passeio no campo, ainda mais depois de um final de namoro complicado. Eu realmente precisava relaxar e sossegar a piriquita.

Tio Carlinho era meu tio avô e me convidou para passar férias na sua pequena chácara remanescente da antiga fazenda, numa área de preservação ambiental com resquícios da vegetação original de mata Atlântica. Um lugar maravilhoso, encrustado entre as montanhas cobertas de muito verde e drenado por rios de águas gélidas e cristalinas.

Na casa espaçosa moravam apenas o casal de tios, já idosos. Próximo ao casarão, moravam numa casinha um casal de caseiros e sua filha.

Eu tinha alguns planos para essa viagem. Queria muito dormir, comer e estudar !!! Ô engano, meu deus!! Como eles mesmo dizem: ‘Quanto mais eu rezo, mais assombração me aparece”!!

No primeiro dia na casa, acordei e fui para o café da manhã com meus tios. Meu tio, cheio de ideias, sugeriu que eu fosse conhecer o pomar com Toínha, a filha do caseiro, que também estava na copa.

A moça concordou acenando com a cabeça, porém fechou a cara. A menina, que usava chinelinho e um vestido surrado até os joelhos, tinha mais ou menos a minha mesma idade. Era morena, baixinha de cabelos cacheados até a altura dos ombros, magrinha peituda, uma graça. Mas emburrada!!

Assim como eu, ela também não usava sultiã. Dava pra ver os grandes seios dela com seus mamilos pontudos sacudindo em baixo do tecido. Eu usava botas até o joelho, um short jeans e uma camiseta de malha estampada de camuflagem de exército. Meu cabelo como sempre, amarrado em um rabo de cavalo.

O pomar ficava distante do casarão. Não resisti ao silêncio da caminhada pela longa trilha às margens do turbulento rio e iniciei uma conversa com a menina que, com muito custo, resolveu me contar com o jeitinho meigo e simplório o motivo da má vontade de me levar ao pomar:

- Dona Sabila... nóis tem que passá pelo casarão abandonado que foi morada do seu tataravô...

Era engraçado o jeitinho dela de se expressar.

-Por que tu num gosta de ir ao pomar?!!! Perguntei.

- Um dos fii do seu tataravô foi invenenado, dona Sabila!!

- Me conta tudo, Toínha...

- Ocê num sabe, uai!!? Era rapaiz muito safado e cumia as escrava tudim da fazenda!!

Logo pensei de onde vinha o espírito de safadeza incorporado em mim e disse:

- Eita!!! Conta mais Toínha!!!

- Intão, ele ia casá cuma fia de fazendêro, tava com data marcada e tudo, mais uma das escrava ciumenta botô veneno na cumida dele... O coitado caiu durim em cima da mesa de cumida na mesma hora!! A noiva dele se matou de tanto disgosto!!

- Putz!! Que tristeza isso!!

- O povo conta poraí que o espríto dele mora na sede da fazenda inté hoje e o da noiva rodia no pomar...

- Toínha me chama só de Si-bi-la tá!!! E ri com ela. Conte mais...

- Depois da tragédia, a famíia foi toda imbora e o casarão tá abandonado, caindo aos pedaços...

- Nós vamos ver o casarão?

- A gente vamu, sim!! O pomar é dispois do casarão!! Dá pra ouvi os baruio do espríto do rapaiz arrastanu as corrente das escrava di dento da casarão... No pomar... nóis vê vurto da noiva de branco!!

-Deixa de bobagens, menina!! Espíritos não existem !!! Esses barulhos são de animais que entram dentro do casarão!!!

Falei isso muito incrédula, rindo demais da estória de assombração que a moça acabara de contar, mas fiquei doidinha pra chegar logo no tal casarão em ruínas e no tão falado pomar.

Ao passar pela lateral do casarão, Toínha, assustada, agarrou-me, esfregando aqueles peitões rijos no meu braço. Empurrei a menina pra lá e disse:

-Deixa de bobeira, Toinha!!

A menina estava quase chorando de medo. Realmente, quando passamos ao lado do casario assombrado, ouvimos sons vindos lá de dentro.

Apertamos o passo e chegamos ao pomar. Tinha levado um canivete e já estava descascando uma laranja, distraída, quando percebi que estava completamente sozinha... Toínha deu no pé!!

Não me importei e peguei outra laranja. Eu parecia estar em comunhão com o lugar, ouvindo apenas os sons da natureza e sentindo a brisa fresca da manhã. Quando de repente ouvi um tiro que passou por mim, em seguida mais um, e mais outro tiro. Três tiros!

Minhas pernas falharam, perderam as forças e caí em meio as folhas úmidas no chão. Não ouvi mais o canto dos pássaros e olhei para cima, para a copa das árvores que se agitavam com o vento e gritei como louca:

-PARE DE ATIRAR!!! PARE DE ATIRAR!!!

O ar em meus pulmões faltou e me calei. Fechei os olhos e apaguei. Acordei com um rapaz desesperado arrancando minha camiseta.

-Acorda, menina!! Pelo amor de deus!! Acorda!!!

Fui despertando aos poucos e apoiada no colo dele senti suas lágrimas caindo no meu braço.

- Acorda, menina!! Fala comigo! Diz que eu não te matei!!

Ele percorria meu corpo com suas mãos afobadas, procurando buracos de bala. Ainda zonza, eu ouvia a voz dele de “looonge”. Minha camiseta havia sido e tirada, meus seios estavam expostos. As mãos nervosas me tocando e aqueles olhos verdes me olhando, esperando uma resposta.

- Fui atingida?!! Perguntei falando bem baixinho.

-Acho que não! Não estou vendo nada!!...

Ele estava desesperado.

- Sempre venho aqui, nunca vi ninguém... de onde você veio, menina?!!!

O homem que me segurava suava em bicas. Ele era másculo, tinha a barba por fazer, sobrancelhas cerradas. Era grande e moreno, de ombros largos e braços fortes. Senti seu cheiro de macho. Ele parecia ter mais de quarenta anos e usava uma camisa clara com alguns botões abertos. Vi um cordão dourado em seu pescoço e o crucifixo sobre o peitoral coberto de pelos. Seus cabelos pretos e cortados bem baixinho.

- Euuu tava tão distraída quando os tiros...

- Caço animais silvestres por aqui!!

- Seu idiota! Num sabe que caçar é proibido?!

- Tô vendo que a menina já tá boa!! Tá até me xingando!!...

Aliviado, enxugou os olhos marejados e me soltou. Recolheu sua espingarda do chão e se levantou rápido me deixando cair no chão novamente. Secou o suor da testa com a manga da camisa e colocou as mãos na cintura. Eu não havia sido atingida, apaguei de susto, de molengona que sou. Que raiva!!

- Tu atirou em mim!!

- Me desculpe!! Não tive a intenção!!!

- Me ajude a levantar pelo menos!! Seu estúpido!! Olha como tu me deixou!!!

Muito indignada com o ocorrido, falei me protegendo com os braços tentando tapar meus seios, de onde ele não desviava o olhar.

- Já me desculpei!! Agora, mocinha, pode me dizer seu nome?

- Pra que tu quer saber?!!... é Sibila!! Cadê minha camiseta?!

Ele rapidamente pegou-a no chão, sacudiu e me deu. Enquanto me vestia, suas feições de atordoamento deram lugar ao de encantamento, e me disse:

- O que tu tem de braba, tem de bunita sô!!

- Num tô afim de papo com você, não!! Tu quase me matou de susto!!

- Calma!! Tá tudo bem agora!!!

- Estou com muita sede!!

- Vem comigo!! Disse ele.

Então o homem seguiu na minha frente pelo pomar, me puxando pela mão até chegarmos a uma outra trilha de acesso aos escombros da sede da fazenda.

Na frente do casarão, havia uma escada de pedras. Mais adiante, no outro lado do casario, um rochedo com uma bica d’água que caía do alto no piso de rochas.

Sentei-me nos primeiros degraus da escada. O homem tirou a camisa, e caminhou em direção a ducha natural e enfiou a cabeça na água. Em seguida, voltou todo molhado, sentou-se ao meu lado e me deu um cantil cheio d’água pra eu beber.

Eu precisava me sentir melhor do susto pra ir embora e ele ficou sentado ao meu lado tomando conta de mim, esperando eu me acalmar. Enquanto isso, ele me fez uma entrevista completa sobre minha vidinha e onde eu estava hospedada.

Aos poucos o susto foi passando, mas no fundo eu ainda estava com raiva dele. Esse cara poderia ter me ferido!! Aquela tinha sido a pior experiência que já vivenciei. O homem que quase me matou estava ao meu lado, todo sem graça e fazendo de tudo pra eu me sentir melhor.

Depois de algum tempo, ele começou a me dizer com uma certa ousadia que eu era muito bonita e que nunca tinha visto uma menina tão gostosinha como eu nas redondezas. Todo sem jeito, balbuciou algumas palavras sobre meus seios. Que cara de pau, viu!!! O sem noção quase me mata e depois vem de conversa fiada pra cima de mim!! Desconversei na hora e me levantei pra ir embora!!

Ele se levantou também. Eu não queria de jeito nenhum que ele me levasse pra casa. Susto!! Basta um por dia e ele estava me olhando com cara de lobo faminto e eu estava me sentindo uma presa fácil, prontinha pra ser devorada ali mesmo. Ficamos naquele impasse, parados e discutindo se ele me levaria ou não pra casa. Na minha mente já começavam os pensamentos esquisitos...

Caraca, maluco, me deu um medo!! “Vai que essa cara me pega à força no meio do mato”!!! Eu não tinha pra onde correr, ele era alto e forte. Apesar de tudo, não pude deixar de notar. Minha nossa!!! Como ele era gato!!!

Em minha mente pervertida, ele já estava de pau duro querendo me comer, pois o cara me comia com os olhos e não parava de me dizer como eu era bonita, cheirosa, gostosa e tals... O caçador sem noção se aproximou ainda mais de mim e me disse bem baixinho:

-Daria tudo para ver seus peitinhos de novo!!

- Depois de tudo, tu vem com essa?!! Tu deve ter perdido uns neurônios neh!!

- Só tô falando o que eu queria...

- Vamos combinar uma coisa!! Tá tudo bem, não aconteceu nada!!... Vamos esquecer tudo isso e cada um vai pro seu lado... ok?!!

Depois da raiva que ele me fez passar, eu nem saiba quem ele era e de onde vinha. Eu não queria nem saber o nome dele. Só tinha uma coisa que me comoveu: ele ficou o tempo todo ao meu lado cuidando de mim depois do susto. Mas estava na hora de ir, então virei as costas pra ele e tentei sair, quando ele me segurou forte pelo braço, puxou meu corpo contra o dele e disse:

- Então me dá um beijo, só pra eu ter certeza que você não está brava comigo!!

Quando ele colou seu corpo no meu, com aquele peitoral avantajado e peludo, senti seu cheiro de homem. Não resisti. Fui aos céus com aquele beijo. Que boca macia!! Que pegada!! O beijo dele era perfeito, molhadinho gostoso e o jeito como chupava minha língua era delicioso. Minha buceta deu sinal de vida na hora, latejando.

No meio do beijo, tentei me soltar do abraço forte empurrando o corpo dele. Naquela hora veio na minha lembrança as circunstâncias em que nos conhecemos e a rapidez dos acontecimentos estavam me atormentando. A raivinha dele ainda não tinha passado e eu, apesar dos cuidados dele, ainda estava muito indignada sim.

Havia umas três horas que tínhamos nos conhecido e eu precisava sair dali o mais rápido possível. As coisas estavam tomando um rumo que não me agradava. O caçador ficou bem taradinho. Senti seu pau duro roçando na minha barriga quando começou a me beijar. Quando o agarro esquentou, ele curvou seu corpo, e esfregou-se em mim. Como aquele cacete estava duro!!

- Ahh!! Vem cá!! Seu beijo é tão gostoso!

- Para com isso!!

Então ele me puxou de novo e tirou minha blusa com força e rapidez. E disse:

- O que que tem demais nisso?!!

Aquela atitude dele me excitou muito, mas mesmo assim gritei:

-PARA COM ISSO!! TU TÁ ME ASSUSTANDO!!

- Não tenha medo!! Umas chupadinhas nos seus peitinhos não arrancam pedaço!! Deixa!!

Ele me pegou de jeito dessa vez e chupou meus seios como quis, não consegui segurá-lo. Nesse momento minha buceta que latejava, inundou a calcinha. Que filho da puta gostoso!! Juro que tentei resistir, mas não consegui. Ele se tornou num macho enfemeado que me dominou como poucos. Um homem tesudo é a coisa mais gostosa que tem e esse estava a mil. Me rendi.

Estávamos nos agarrando como se o mundo fosse acabar, então ele se abaixou diante de mim e desceu meu short junto com a calcinha até meus pés. Fiquei completamente nua. Ele ficou enlouquecido quando viu minha bucetinha com depilação em forma de triângulo, com os pelinhos aparados apontando pra rachinha rosada.

Depois lambeu minhas coxas até a virilha. Que boca macia!! Estufei a buceta pra frente, abrindo um pouco as pernas e esperando que ele caísse de língua.

Ele queria me torturar, lambia, chupava minhas coxas e virilha, mas não chegava com aquele linguinha gostosa na minha buceta de jeito nenhum. Fiquei louca. Agarrei nos seus cabelos e puxei até esfregar sua cara na minha xoxota toda babada. A cara dele ficou toda melada.

Quando ele deu a primeira lambida e a língua dele rompeu a fenda roçando meu grelinho, minhas pernas até fraquejaram.

Ele me segurou pelo bumbum, chupou minha xoxota com vontade. Não demorou muito e eu já estava toda trêmula e minha bucetinha pulsando na boca dele gozando gostoso.

Mal acabei de gozar, ele me virou de costas pra me apoiar numa árvore, ele abriu sua calça deixando-a arriada em seus pés e colocou seu pau duro e grosso entre minhas coxas.

Eu estava tão molhada que seu pau deslizava facilmente entre minhas coxas, roçando gostoso minha xoxotinha. Suas mãos acariciavam meus seios, massageavam meus mamilos e o homem entesado bufava no meu cangote.

Um tesão louco nos consumia e eu estava louca pra sentir dentro de mim aquele pau, que pincelava meu grelo teso. Até que a cabeçorra de seu pau encaixou na portinha da minha xoxota.

Ele me pressionou e aos poucos senti sua pica rompendo cada centímetro dentro de mim.

Depois de completamente preenchida, ele começou a meter lentamente na minha bucetinha. Eu esfregava meu grelinho freneticamente e rebolava no pau dele, apressando a velocidade e pressão das estocadas. Parecíamos dois animais no cio no meio do mato nos devorando vorazmente.

Ele ofegante, sussurrava palavras calientes aos meus ouvidos:

- Putinha safada, cachorra de bucetinha gostosa!!

O suor escorria por nossos corpos, ele bufava, eu gemia baixinho. Coração acelerado, respiração disparada. Prelúdio para um orgasmo fantástico.

Aquela sensação do clímax se aproximando invadiu o interior de minha grutinha úmida. Comecei a gemer e minha bucetinha se contraiu mastigando o pau dele. Senti as pernas dele estremecendo. E em seguida o primeiro jato de esperma quente dentro de mim.

Quando acabamos de gozar, seu leitinho escorria pelas minhas coxas e estávamos extasiados. Seu pau saiu desativado e muito molhado de dentro de mim, então ajoelhei diante dele, peguei seu pau e lambi, chupei tudo deixando limpinho. Ele não resistiu e teve outra ereção. Então caprichei na chupada até ele gozar como louco na minha boquinha gulosa.

Enfim, trepamos gostoso naquele dia debaixo daquelas árvores no pomar. Depois daquela trepada fantástica, todos os dias, após o café da manhã, eu ia para os escombros da sede da fazenda e ele já estava à minha espera, sentado nos degraus da escada do casario assombrado. Foram dias de trepadas fabulosas, do outro mundo!!

Meus tios me perguntavam o que eu fazia sozinha por aquelas terras. Eu dizia que passava horas lendo em lugares diferentes, ora debaixo de uma árvore, ora sentada numa rocha à beira do rio. Bruno me pediu para guardar segredo sobre nossos encontros, dizia que não queria ser descoberto caçando por ali.

Me despedi dele com tristeza um dia antes de minha mãe me buscar no final da temporada de férias na chácara.

Na volta pra casa, eu e minha mãe, passamos numa pequena cidade da região pra fazer uma visita a uns parentes.

Quando entrei na casa de minha tia avó Luiza, dei de cara com um quadro na parede. Era uma pintura antiguíssima do rosto de Bruno. Imediatamente perguntei a tia Luiza quem era o rapaz da pintura. Ela imediatamente respondeu:

- Esse era Pedro, o filho envenenado de nosso tataravô!!

- O mesmo das estórias que ouvi na casa de tio Carlinho?

- É sim, Sibila!! Ele mesmo!!

Gelei!! “Será que eu dei durante uma semana pra um fantasma comedor”?!! Pensei. Fiquei sentada e catatônica no sofá da sala olhando pra pintura em quanto todos conversam alegremente a minha volta.

De repente, entraram na casa o filho caçula da tia Luiza e sua esposa e filhos. A mulher veio na frente com os pestinhas. Era uma mulher carrancuda de uns trinta e tantos anos. Por fim, entrou Bruno.

Puta que pariu!!! O caçador safado tinha me enganado direitinho. Além de ser um primo distante, o cafajeste era casado. Nem na roça eu tenho sossego!

Um comentário:

Adm disse...

Esse conto ficou muito show! Parabéns e beijo na sua boca, rs rs